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CONTRAOFACILITISMO

Blog para debater ideias que recusem o facilitismo em educação.

CONTRAOFACILITISMO

Blog para debater ideias que recusem o facilitismo em educação.

Uma diretora de turma incita ao facilitismo

vai-teaosprofessores, 31.01.13

Na reunião de ontem tive uma surpresa, a diretora de turma incita os docentes das disciplinas de opão a melhorarem as notas aos alunos para subirem as médias. Fiquei completamente boquiaberto, tanto mais que existe na turma um filho de colegas. Respondi que não entrava em facilitismos e que mantinha no meu comportamento avaliativo uma coerência intergeracional, ou seja o que fiz à 5 anos ainda faço hoje.

Ao que isto chegou...

Voltámos a discutir os resultados da escola no ranking

vai-teaosprofessores, 17.01.13

As conclusões são as mesmas:

* diminuir o peso dos outros critérios

* melhorar a disciplina na escola

* combater a imagem da escola como uma escola facilitista que leva as famílias ou a escolher a Lixa ou os privados

* melhor gestão dos recursos humanos, na perspetiva de colocar os professores com resultados onde podem valorizar a escola.

A atual gestão continua a não atuar nestas variáveis.

Nova vaga contra o sistema de ensino

vai-teaosprofessores, 10.01.13

O relatório do FMI  com as medidas para cortar 4.000 milhões, coloca como alvo a educação. Para além de dados estatísticos contraditórios, mostrados na educação do meu umbigo do colega Guinote, traduz as teses neoliberais que o governo procura legitimar com um relatório técnico externo. Ora um trabalho técnico com dados contraditórios perde credibilidade. Depois, é um truque de baixa política tentar legitimar a política com relatórios externos, como já aconteceu no tempo da famigerada MLR com os relatórios à OCDE.

Mas desta vez, não estamos perante um "vai-teaosprofessores" mas perante uma mudança de paradigma de ensino, isto é, passar-se na lógica do ensino como direito para todos, para a lógica do ensino elitista, só há ensino para os que podem pagar, pois uma redução de 50.000 pessoas no ensino, entre funcionários e professores, significa o fim do ensino público de qualidade, o fim da escola para todos, ou seja turmas maiores, mais horas de trabalho, logo mais cansaço dos recursos humanos, concluindo vai favorecer quem tem recursos monetários e capital cultural.

Como diz o PS o governo não tem mandadto para isto, pois ultrapassa o memorando de entendimento.