O adiar dos exames.
Está em cima da mesa, devido ao problema de colocação de professores, explicado pelo experimentalismo do ministério, portanto devido a um erro da equipa do ministério, político porque se quiz alterar os concursos de professores de forma centralizada para algo que é uma pseudo descentralização, a discussão de se adiar ou não os exames.
Em primeiro lugar fica bem às pessoas assumirem as consequências dos seus erros. Sabemos que a educação reflete as diferenças culturais das famílias e portanto quem teve atraso no começo do ano letivo e vem de famílias de pouco capital cultural, precisa da escola para poder competir com quem tem capital cultural entre portas, isto é fora da escola. Este atraso pode ser mitigado com aulas suplementares, mas pode não ser recuperável, pelo que no mínimo se devia adiar por um mês os exames, para se criarem igualdade de oprtunidades. A manutenção das datas dos exames só favorece quem tem capital cultural na família ou capital financeiro para pagar explicações, as tais aulas extraordinárias (neste caso privadas) necessárias para recuperar o atraso.
Portanto, os políticos erram, quem paga são os estudantes mais desfavorecidos culturalmente e financeiramente!